Em todos os casos vistos no governo dos EUA, verificou-se que ali se permanece no paradigma de uma administração pública orientada para resultados. No entanto, a experiência tem mostrado que a relação entre a gestão e o resultado é menos objetiva e inequívoca do que se pensava quando este paradigma começou a ser introduzido no âmbito governamental. A obtenção de resultados, previamente acordados e explicitados, deve continuar sendo uma prioridade administrativa. Porém, deve ter-se em mente que a sua conquista é produzida por meio do apoio contínuo dose órgãos de supervisão. Além disso, a legitimidade que os governos buscam, por meio da contratualização dos resultados, tem de ser conseguida por meio de um processo participativo de indicação dos resultados a serem alcançados.
Em relação à geração e disponibilização de informações para avaliar o desempenho governamental, deve ser observado o custo de criação da mesmas. Além disso, a simples coleta de informações, às vezes, não contribui para a geração de inputs relevantes. Neste sentido, durante a fase de planejamento da coleta de informação deve ter-se em mente o nível de necessidade e/ou utilidade dos dados a serem produzidos.