A função de avaliação está cada vez mais integrada ao ciclo de gestão pública. Aprender com a experiência leva à melhoria contínua. Isto propicia a ativação de um processo de gestão que tende à excelência. Embora já existam muitos trabalhos de avaliação no Brasil, isso não é ainda um passo obrigatório nem na tomada de decisões nem na sequência seguida pelas políticas públicas. Infelizmente, tampouco seus resultados são considerados no planejamento de novos ciclos de programas e projetos nos processos orçamentais. Para a conquista de uma Administração Pública eficaz, tanto a nível federal quanto estadual, a avaliação dos programas, políticas e projetos deve se converter em uma atividade de maior implementação no Brasil. A avaliação de gestão deve assumir, por sua vez, idêntico padrão neste país sul-americano.
No caso concreto do Brasil, um elemento pontual a ser destacado é que há uma limitada capacidade governamental para a realização de avaliações. A isso se deve acrescentar que é observada uma escassa oferta de capacitação especializada. Para a aquisição desse know-how, pré-condição para a implementação consciente de tarefas de avaliação, deve-se pensar no lançamento de programas formativos nos quais funcionários especializados no assunto procedentes de países pioneiros transfiram ferramentas a suas contrapartes locais no Brasil.