O Plano Estratégico do Governo Aberto da Presidência do Chile tem como propósito o desenvolvimento de políticas de “Governo Aberto” no interior do Estado, com a finalidade de entregar um melhor serviço aos cidadãos com um claro enfoque centrado no cidadão. Dessa maneira, busca-se aumentar a eficiência e fortalecer a transparência ativa e passiva e a participação cidadã através do estabelecimento de protocolos e normas automatizadas. Os instrumentos utilizados para esta finalidade são: padrões de governo eletrônico, monitoramento e avaliação de iniciativas no interior do estado, a concepção e implementação de projetos de e-gov cruzados (por exemplo, através da criação de um único portal de Open-Gov Integrado http://www.gobiernoabierto.gob.cl) e de assistência técnica às agências governamentais para desenvolver e implementar as suas próprias iniciativas e-gov.
Em matéria de participação do cidadão, a Unidade de Modernização prevê o próximo lançamento da plataforma "YoPropongo". O mesmo é baseado em um software que já foi implementado no México. Sua utilização permitirá aos cidadãos fazer propostas de políticas públicas para o governo. Estas propostas devem ser atendidas com base em um compromisso de resposta seguindo um prazo estabelecido por parte das agências governamentais pertinentes.
Com o Objetivo de avançar sobre a prestação de serviços de governo eletrônico aos cidadãos a Unidade atuará a partir de três pilares:
1) Redução das barreiras para a digitalização dos processos e serviços diminuindo a percepção de risco.
2) Utilização de software que permita digitalizar facilmente.
3) Incorporação de inovações que são importados do setor empresarial e que foram bem-sucedidos e aceitos neste plano
Outras normas que orientam as ações da Unidade de Modernização são:
a) Agindo sobre o principio de neutralidade tecnológica informada, multicanal e digitalização por padrão.
b) Lançamento ou prototipos e, finalmente, escolher o melhor possível.
c) A criação de um ecossistema de iniciativas inter-relacionadas em projetos individuais.
d) A inclusão de incentivos indiretos nos esforços para promover o uso maciço das ferramentas no curto prazo.
e) A digitalização de front-office e back-office como uma escolha a gerar rápido impacto sobre a sociedade.
f) A utilização da capilaridade dos pontos de atenção cidadã presencial existentes.
Finalmente, a plataforma de interoperabilidade do Estado é conceituada como uma ferramenta de comunicação e transferência de informações necessárias entre as instituições. As várias agências são persuadidas a aderir a esta estrutura, a implementação da estratégia ad hoc concebida a partir da Unidade.