A reunião celebrada permitiu conhecer alguns desafios que o processo de modernização do Estado no Chile enfrenta. Ao mesmo tempo, investigamos de forma crítica sobre os prós e contras dos sistemas e metodologias de governança aplicada neste país. Algumas das conclusões foram, por exemplo, que os excessivos controles implementados através de uma burocratização orçamentária–financeira impossibilitam, dificultam e atrasam a execução dos projetos. Ao mesmo tempo, na opinião dos especialistas, é privilegiada zelosamente a estabilidade fiscal e a probidade frente à efetividade das políticas públicas.

Outro efeito não desejado da extensão e profundidade da aplicação do modelo de M&E na Administração Pública do Chile é a distorsão da conduta dos servidores públicos pela necessidade de cumprir com os indicadores de desempenho a que são submetidos. Em consequência, os funcionários se encontram menos interessados em satisfazer necessidades manifestadas pelos cidadãos do que em responder, para evitar a perda de estímulos salariais ou impedir cortes orçamentários, os mandatos trazidos pelos orgãos que exercem o trabalho da controladoria.